Não bastasse a cadeia de problemas desde a concepção das hidrelétricas do Madeira agora apareceu mais um: o Ministério de Minas e Energia não conseguiu coordenar a tempo as concessionárias das duas hidrelétrica para a instalação de sistema de controle de uso das linhas de transmissão. Resultado: até dezembro próximo as usinas trabalharão com somente 30% da capacidade para não queimar turbinas.
Vejam nota do Valor Econômico (12/08/2012):
Erro de ministério limita o uso da energia do Madeira
Um grave erro de planejamento do Ministério de Minas e Energia impedirá que parte da energia produzida até o fim do ano pelas duas usinas do rio Madeira, em Rondônia, seja escoada para o restante do país. Se toda a geração de Santo Antônio e de Jirau for transmitida para o sistema interligado nacional, há risco de queima das turbinas instaladas, o que causaria prejuízos gigantescos. Juntos, os dois empreendimentos estão orçados em quase R$ 30 bilhões. A restrição só será resolvida em dezembro, com a instalação de equipamentos que estavam fora do projeto original das usinas. Enquanto isso, a alternativa é limitar o escoamento a um nível muito inferior ao previsto.
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