Parece que a China concordou em cortar sua intensidade de carbono, isto é, a quantidade de CO2 emitido à atmosfera por cada dólar de produto da sua economia. A meta estabelecida para 2020 é equivalente a um corte de 40% nas emissões por produto do ano base de 2005.
O que a Comissão Nacional de Desenvolvimento e Reforma do governo chinês anunciou não foi uma redução de emissões, na verdade estas devem continuar aumentando, mas em um ritmo mais lento.
O que tem de interessante nesta notícia é que pela primeira vez a China abandona sua resistência histórica já em aceitar acordos com governos de outros países que podem vir a impactar sua economia. Neste sentido o país se colocou à frente dos EUA, que até agora não se moveu esperando a China fazer algo (a China foi responsável por 24% das emissões mundiais de carbono do ano de 2009, e os Estados Unidos por 17%).
Será que apareceu uma chance para um acordo global efetivo de redução de emissões e afastamento da ameaça das mudanças climáticas? Ou será que acordei muito otimista hoje?
Mais sobre a notícia em http://www.independent.co.uk/environment/climate-change/china-agrees-to-impose-carbon-targets-by-2016-8626101.html
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