No dia 10 de maio passado o presidente Obama lançou sua Estratégia Nacional para a Região Ártica onde afirma que "proteger o ambiente único e em mudança do Ártico é o objetivo central da política dos EUA. Ações de apoio promoverão em longo prazo ecossistemas saudáveis, sustentáveis e resilientes, capazes de dar suporte a uma ampla gama de serviços ecossistêmicos" (http://www.whitehouse.gov/sites/default/files/docs/nat_arctic_strategy.pdf).
Mas em outro trecho do documento a verdadeira natureza da estratégia é anunciada: "a redução no gelo do Oceano Ártico tem sido dramática, abrupta e implacável. A densa camada de gelo plurianual está dando lugar a finas camadas de gelo sazonal, aumentando a área permanentemente navegável. Estimativas científicas dos recursos de petróleo e gás convencionais tecnicamente recuperáveis ao norte do Círculo Polar Ártico apontam para a existência ali de 13% do petróleo e 30% do gás ainda não descobertos no mundo, assim como para grandes quantidades de recursos minerais, incluindo terras raras, minério de ferro e níquel. Estas estimativas têm inspirado novas iniciativas comerciais e de desenvolvimento da infraestrutura da região. Enquanto a maior navegabilidade de partes do Oceano Ártico incita interesse crescente na viabilidade da Rota do Mar do Norte e outras rotas potenciais, incluindo a Passagem do Noroeste, bem como no desenvolvimento dos recursos do Ártico".
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